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1º Curso de Inverno em Zoologia do Museu Nacional/UFRJ
21 a 25 de julho de 2025
Palestras Convidados
Durante o I Curso de Inverno em Zoologia do Museu Nacional – UFRJ, contaremos com a participação especial de palestrantes convidados, profissionais de destaque em diversas áreas da Zoologia. As palestras visam enriquecer a formação dos participantes, trazendo experiências, trajetórias acadêmicas e discussões atuais da ciência zoológica.
A programação inclui também palestras magnas, ministradas por pesquisadores reconhecidos que abrirão e encerrarão o evento com temas de grande relevância para a área.
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​As palestras acontecerão ao longo da semana do curso, entre os dias 21 e 25 de julho de 2025, sempre no turno da manhã e/ou tarde, conforme a programação.
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Aproveite essa oportunidade para conhecer mais sobre as pesquisas desenvolvidas no Museu Nacional-UFRJ
Palestras Discentes
Como parte da programação do I Curso de Inverno em Zoologia do Museu Nacional/UFRJ, teremos uma série de palestras ministradas pelos discentes do Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Essas apresentações têm como objetivo compartilhar temas atuais, experiências de pesquisa e diferentes áreas de atuação dentro da Zoologia. Nesta aba, você encontrará a lista completa das palestras, com datas, horários, títulos e o currículo lattes de cada ministrante.
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​As palestras acontecerão ao longo da semana do curso, entre os dias 21 e 25 de julho de 2025, sempre no turno da manhã e/ou tarde, conforme a programação.
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Aproveite essa oportunidade para conhecer mais sobre as pesquisas desenvolvidas no Museu Nacional-UFRJ
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Mariana L. Ambrosim
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Geovane A. Souza
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João Felipe L. Kaiuca
As bases do mundo moderno: Como o Triássico moldou as faunas atuais
Resumo: O Triássico, primeiro período da Era Mesozoica, foi marcado por profundas mudanças climáticas e paleogeográficas que moldaram a biodiversidade e os ecossistemas da época, com impactos duradouros no mundo atual. A ocorrência de três extinções em massa – Permo-Triássica, Carniana e Triássico-Jurássica – abriu caminho para o surgimento de arcossauros, tartarugas e mamíferos. Nesta palestra, abordaremos as principais extinções do Triássico, analisando seus efeitos sobre as faunas de vertebrados com base em diferentes linhas de evidências. Por fim, discutiremos os fatores e adaptações que permitiram a sobrevivência de grupos como arcossauros, testudines e mamíferos durante esse período de intensas mudanças no planeta.
Data: 21/07
Hora: 10h - 11h
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Agatha C. S. Fernandes
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Metodologias e ferramentas para o estudo de invertebrados marinhos exóticos
Resumo: A introdução de espécies exóticas é um dos principais fatores diretos da perda de biodiversidade a nível global, sendo responsável pela competição, deslocamento e eliminação de espécies nativas. A principal metodologia empregada na detecção das espécies exóticas marinhas usa métodos e técnicas de diversos campos das ciências biológicas, em especial ferramentas integrativas. Atualmente, as ferramentas moleculares auxiliam na detecção de espécies exóticas e também procuram entender o fluxo gênico, padrões de distribuição gênica bem como a relação entre populações de espécies exóticas em diferentes localidades. Com o auxílio dos métodos moleculares foi possível a melhor compreensão da história evolutiva de diversas espécies exóticas e inferir a sua origem natural.
Juliana Bastos de Tolla
Data: 21/07
Hora: 11h - 12h
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Leslie Nascimento Altomari
Ferramentas computacionais e biodiversidade: Novas abordagens para questões científicas clássicas
Resumo: Vivemos na era do big data, marcada pela explosão de informações digitais em diversos formatos e fontes. Esse cenário impõe desafios científicos: como validar, organizar e utilizar dados de forma eficiente? No estudo da biodiversidade, ferramentas computacionais têm sido essenciais para analisar grandes volumes de dados, respondendo questões evolutivas, ecológicas e biogeográficas, além de revelar padrões inéditos. A bioinformática, que une biologia, computação e estatística, desponta como uma ferramenta poderosa de análise, visualização e interpretação de dados. Esta palestra explora o uso da computação e bases de dados na zoologia, exemplos práticos de sua aplicação, requisitos para ingressar na área e as perspectivas que a bioinformática oferece para expansão do conhecimento.
Data: 21/07
Hora: 14h30 - 15h20
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Nathalia Hiluy Pecly
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Brunno H. Borges Alves
Abordagens moleculares para delimitação de espécies: Do DNA à taxonomia
Resumo: A enorme diversidade de formas de vida no planeta, somada aos múltiplos conceitos de espécie, torna a delimitação de espécies uma tarefa essencial, porém desafiadora, para os biólogos. Esse processo é crucial não apenas para a taxonomia, mas também para a compreensão e conservação da biodiversidade. Métodos integrativos, que combinam abordagens morfológicas e moleculares têm sido desenvolvidos para superar esses desafios. Esta palestra apresentará os principais métodos moleculares de delimitação de espécies (ABGD, ASAP, GMYC e PTP), com aplicações práticas em dois estudos de caso: um com cigarrinhas e outro com nudibrânquios, evidenciando como tais ferramentas revelam padrões complexos de diversidade biológica.
Data: 22/07
Hora: 14h30 - 15h20
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André Almeida Alves
O que seria de nós sem os insetos?
De soluções ecológicas a inovações tecnológicas
Resumo: A biomimética é a ciência que busca soluções para desafios humanos através da observação e inspiração em processos biológicos e estruturas encontradas na natureza. Os Insetos, devido à sua enorme diversidade e adaptação evolutiva, representam uma fonte rica de inspiração para o desenvolvimento de novas tecnologias. Esta palestra explora casos de biomimética em insetos, em que serão abordados os princípios biológicos que sustentam essas inovações e suas aplicações em áreas como engenharia de materiais, medicina e tecnologia.
Data: 24/07
Hora: 13h30 - 14h20
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Gabriel Santos Ferreira
Estratégias de defesa em Coleoptera: O papel do mimetismo e da camuflagem na sobrevivência dos besouros
Resumo: O mimetismo e a camuflagem são estratégias adaptativas cruciais para a sobrevivência dos animais. Esses mecanismos de defesa evoluíram para reduzir a predação e aumentar as chances de reprodução das espécies. O mimetismo pode ser classificado em diferentes tipos, como o mimetismo batesiano, no qual espécies de besouros inofensivas imitam características de organismos perigosos, agressivos ou impalatavéis, e o mimetismo mülleriano, onde espécies de besouros similares compartilham sinais de advertência para reforçar a evitação por predadores. Além disso, a camuflagem permite que os coleópteros se integrem ao ambiente, tornando-se invisíveis aos seus predadores.
Data: 24/07
Hora: 14h30 - 15h20
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Bernardo Rodrigues Ferraz
Nas asas do oráculo: A diversidade de louva-a-deus (Mantodea) no Brasil
Resumo: Os louva-a-deus (ordem Mantodea) são um grupo de insetos hemimetábolos predadores, com grande variedade de formas e tamanhos, diversos tipos de camuflagem, hábitos de vida e comportamentos únicos que só recentemente vêm sendo desvendados. São conhecidas aproximadamente 2500 espécies no mundo, das quais 10% habitam o Brasil, sendo o país com a maior diversidade, mas com estimativas de que esse número mais que dobre nos próximos anos. A pesquisa com Mantodea na região Neotropical avançou muito nos últimos 30 anos, mas ainda há muito para ser feito. Tendo isso em vista, serão expostas características que compõem o grupo dos louva-a-deus, apresentação de seus hábitos de vida conhecidos e maneiras de reconhecer e identificar os grupos ocorrentes no Brasil e a perspectiva de estudos no grupo.
Data: 24/07
Hora: 16h00 - 17h00
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Odirlei Vieira da Fonseca
Aves cantam? Uma síntese histórica da musicologia até a taxonomia
Resumo: A surpreendente diversidade e riqueza do canto das aves é um mistério tanto estético quanto científico. Ao longo da história, a busca por compreender esses mistérios frequentemente se fundiu. O que hoje utilizamos como um importante caráter taxonômico no estudo das aves teve suas origens inseridas, de forma puramente intuitiva, na Música. Assim, a musicologia moldou nosso entendimento sobre a sonoridade das aves ao longo do tempo. Em determinado momento, ocorreu uma ruptura entre a abordagem empírica da música e a abordagem científica, promovida pelo advento do sonograma em 1950. No entanto, a herança deixada pela Música na bioacústica das aves foi profunda e permanece, de forma conceitual, latente na própria taxonomia dessas espécies.
Data: 25/07
Hora: 13h30 - 14h20